DST


Conhecendo as DST
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são tidas como um grave problema de saúde pública por afetarem muitas pessoas. Além disso, os sinais e sintomas são de difícil identificação e o acesso ao tratamento correto, também.

Uma das principais preocupações relacionadas às DST é o fato de facilitarem a transmissão sexual do HIV. Quando acometem gestantes, podem atingir o feto durante seu desenvolvimento, causando-lhe lesões. Podem, também, provocar uma interrupção espontânea da gravidez (aborto), determinar uma gravidez ectópica (fora do útero) ou, ainda, causar o nascimento de crianças com graves más-formações. Durante o parto, podem atingir o recém-nascido, causando doenças nos olhos, pulmões, etc. Diante dessas possibilidades, o acesso irrestrito das pessoas ao diagnóstico precoce e tratamento adequado de todas as DST é fundamental.

Tipos de DST

Pesquisadores identificaram mais de 20 tipos de DST, os quais se encaixa em dois grupos principais.

Tipos de DST causados por bactéria e protozoário
Esses tipos de DST podem ser tratados e freqüentemente curados com antibióticos. Os tipos de DST causados por bactérias ou protozoários incluem: clamídia, gonorréia, tricomoníase e sífilis.


Tipos de DST causados por vírus
Esses tipos de DST podem ser controlados, mas não curados. Se a pessoa contrai um tipo de DST viral ela terá a doença para sempre. Algumas DST virais incluem: HIV/AIDS, herpes genital, HPV, hepatite B, condiloma acuminado (verruga genital), e citomegalovírus.



Sintomas das DST

Os sintomas variam entre os diferentes tipos de DST. Alguns exemplos de sintomas comuns incluem:
* Corrimento incomum no pênis ou vagina.
* Feriadas ou verrugas na área genital.
* Queimação ao urinar.
* Coceira e vermelhidão na área genital.
* Coceira, ferida ou sangramento no ânus.


O que são DST
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso consistente da camisinha, seja feminina, seja masculina, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. Algumas DST são de fácil tratamento e rápida resolução. Outras têm tratamento mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora.
Mulheres, em especial, devem ser bastante atenciosas, já que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao profissional médico e/ou enfermeiro. Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids. Este também pode ser transmitido pela transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. Algumas DST (aids e sífilis) também podem ser transmitidas da mãe infectada para o bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação.
O tratamento das DST melhora a qualidade de vida da pessoa acometida, interrompe a cadeia de transmissão destas doenças e também diminui o risco de transmissão do HIV/aids, pois as feridas nos órgãos genitais favorecem a entrada do HIV.


Sífilis Congênita
A sífilis congênita é resultado da infecção do feto pelo Treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis. Essa infecção se dá através da placenta de uma mulher grávida que esteja infectada pela sífilis - É uma doença grave, que pode causar má formação do feto, sérias conseqüências para a saúde da criança, ou até a morte.

Sinais e Sintomas
A sífilis pode se manifestar logo após o nascimento ou durante os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, estão presentes já nos primeiros meses de vida.

Ao nascer, a criança infectada pode apresentar problemas muito sérios, dentre eles: pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou retardamento. A doença pode também levar à morte. Pode ocorrer também que a criança nasça aparentemente normal e que a sífilis se manifeste só mais tarde, após o segundo ano de vida.

Transmissão da sífilis
A transmissão da mãe infectada para o bebê pode ocorrer em qualquer fase da gestação ou durante o parto. Estando presente na corrente sangüínea da gestante, após penetrar na placenta, o treponema ganha os vasos do cordão umbilical e se multiplica rapidamente em todo o organismo da criança que está sendo gerada. A infecção do feto depende do estágio da doença na gestante: quanto mais recente a infecção materna, mais treponemas estarão circulantes e, portanto, mais grave será o risco de transmissão para o bebê.

Prevenção
Realização do teste diagnóstico em mulheres com intenção de engravidar, tratamento imediato dos casos diagnosticados, de mulheres e seus parceiros.

Tratamento
Realizar testes em amostra de sangue dos recém-nascidos cujas mães apresentaram infecção pela sífilis, ou em casos de suspeita clínica de sífilis congênita. O tratamento deve ser imediato nos casos detectados e deve ser feito com penicilina. Com o tratamento adequado, mães com sífilis podem dar à luz crianças saudáveis.

A notificação e investigação dos casos detectados, incluindo os que nascem mortos ou os casos de aborto por sífilis, são compulórias e dever de todo cidadão e obrigatória a médicos e outros profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e provados de saúde (Lei nº 6259).


Fome no Mundo




A fome é caracterizada pela falta de alimento, ela está presente em vários territórios atingindo um número muito grande de pessoas.

Dados afirmam existem mais de 100 milhões de pessoas que não tem onde morar, acarretando também o problema da fome, eles vivem na pobreza, sem água potável e famílias com crianças desnutridas, 12,6 milhões de crianças com menos de 5 anos, morrem por causa da fome.


Os principais sintomas da fome são:
Seca,clima, pobreza, distribuição ineficaz de alimentos, crescimento desproporcional da população, em questão da capacidade de sustentação. 

As principais conseqüências da fome são: 
 A perda de peso, problemas de desenvolvimento no caso das crianças, crescimento da taxa de mortalidade.





Isso é uma triste realidade que acontece em um mundo em que vivemos.

Menina de 9 anos vira especialista mais nova em Windows do mundo


A mais nova especialista em Windows.

A indiana M. Lavinashree tem apenas 9 anos. Mas já dá um baile em muito marmanjo quando o assunto é computador. Lavinashree tornou-se a pessoa mais jovem a receber um título de especialista de Microsoft Windows, ao ser aprovada no exame de certificação profissional da gigante dos softwares.

A menina, que mora em uma área rural na região de Tamil Nadu, superou o recorde até então pertencente à paquistanesa Arfa Karim, que recebeu o título de MCP (sigla em inglês para profissional certificado da Microsoft) quando tinha 10 anos.

Apesar da pouca idade, Lavinashree está acostumada a bater recordes: aos 3 anos, ela se tornou a pessoa mais jovem a decorar e recitar os 2.660 versos do Thirukural, principal clássico da literatura tamil.

Apesar de ter obtido o certificado na área de tecnologia da informação, a menina diz que, quando crescer, pretende ser cientista. Segundo seus pais, o governo local aceitou custear os estudos da menina.

Postado pela G1

Gravidez na Adolescência



A adolescência é um período da vida caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento, que se manifesta por transformações físicas, psicológicas e sociais. Ela representa um período de crise, na qual o adolescente tenta se integrar a uma sociedade que também está passando por intensas modificações e que exige muito dele. Dessa forma, o jovem se vê frente a um enorme leque de possibilidades e opções e, por sua vez, quer explorar e experimentar tudo a sua volta. Onde se procura novos conhecimentos e, atráves disso é que muitas adolescentes acabam engravidando, muitas vezes pelos os pais também não conversarem sobre sexo com seus filhos.
É que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e gerar um filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis. O prazer momentâneo que os jovens sentem durante a relação sexual transforma-se em uma situação desconfortável quando descobrem a gravidez.
A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as conseqüências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente.
Os fatores que contribuem para a alta incidência da maternidade durante a adolescência. O início precoce da vida sexual, falta de uso de métodos anticoncepcionais _ ou uso inadequado deles _, dificuldade de acreditar na própria capacidade de reproduzir e falta de dinheiro para adquirir o método são algumas das causas mais comuns que, normalmente, aparecem associadas.
São muitos os riscos de uma gravidez na adolescência. Ela é responsável por um imenso transtorno social para toda a família porque está fora de um contexto de casamento.É dessa gravidez não planejada que vem o abandono da escola, o empobrecimento do núcleo familiar, exclusão da adolescente do mercado, etc.
Explicações básicas
Antes dos 14, entretanto, a situação se complica, nesta faixa etária, o sistema reprodutor da menina ainda não está amadurecido e, devido a isso, pode ocorrer maior incidência de doenças hipertensivas, partos prematuros, ruptura antecipada da bolsa, desnutrição do bebê e da mãe. Outro fator preocupante é que o risco de mortalidade de bebês no primeiro ano de vida de filhos de mães adolescentes é muito maior do que em mães adultas, principalmente no que se refere aos cuidados no pós-parto, essas mães também são imaturas emocionalmente e deixam de cuidar dos bebês. É muito comum que elas apresentem quadros graves de depressão.
Existem algumas características comportamentais, socio-econômicas e biológicas que fazem com que os jovens sejam um grupo propenso a infecção pelo HIV. Dentre as características comportamentais, destaca-se a sexualidade entre os adolescentes.
Muitas vezes, a não utilização dos preservativos está relacionada ao abuso de álcool e outras drogas, os quais favorecem a prática do sexo inseguro. Outras vezes os jovens não usam o preservativo em "namoros firmes", justificando que seu uso pode gerar desconfiança em relação à fidelidade do casal. Apesar de que, no mundo hoje, o uso de preservativo nas relações poderia significar uma prova de amor e proteção para com o outro. Observa-se também que muitas jovens abrem mão do preservativo por medo de serem abandonadas ou maltratadas por seus parceiros. Por outro lado, o fato de estar apaixonado faz com que o jovem crie uma imagem falsa de segurança, negando os riscos inerentes ao não uso do preservativo.Outro fator importante a ser levado em consideração é o grande apelo erótico emitido pelos meios de comunicação, freqüentemente direcionado ao adolescente. A televisão informa e forma opiniões, unificando padrões de comportamento, independente da tradição cultural, colocando o jovem frente a uma educação sexual informal que propaga o sexo como algo não planejado e comum, dizendo que "todo mundo faz sexo, mas poucos adoecem".Os jovens têm pouco acesso às informações sobre doenças sexualmente transmissíveis e sobre o planejamento familiar. Boa parte dos adolescentes obtém as informações sobre o sexo de colegas e amigos, cujas opiniões, na maioria das vezes, são distorcidas e baseadas em mitos e preconceitos, como, por exemplo, a crença de que o uso do preservativo poderia dificultar a ereção e o desempenho sexual.
Cafeína: excesso traz problemas para a gravidez

A cafeína é a substância química mais estudada em toda a história da medicina, desde sua descoberta em 1820. Nenhuma outra substância possui tantos artigos científicos como a cafeína, sendo a grande maioria considerando-a uma vilã, particularmente (e equivocadamente) a cafeína presente no café. Um litro de refrigerante tipo Cola possui o mesmo teor de cafeína de 3 a 4 xícaras grandes de café. Centenas de trabalhos foram publicados atribuindo a cafeína efeitos como teratogênicos, indutor de parto prematuro, recém-nascido de baixo peso e aborto. A relação entre a cafeína (do café, segundo os artigos ????)e o risco de anomalias reprodutivas sobre o ser humano tem sido periodicamente publicadas e revisadas. Alguns estudos avaliam o consumo de café outros de cafeína. Mas poucos citam o teor final da cafeína no café ou isolada nem os outros compostos presentes no café, como quinídeos que protegem dos efeitos da cafeína . A mais completa revisão sobre o assunto (Leviton, 2002 - artigo em pdf anexo) chega a conclusão de que não existem evidências convincentes até o presente que mostrem que o consumo de cafeína aumente o risco de qualquer anormalidade reprodutiva no ser humano (teratogenia, parto prematuro, aborto, etc). Os estudos que sugerem uma correlação entre a cafeína e risco na reprodução humana são observados em estudos de baixa qualidade em comparação com pesquisas consideradas como que quase ideais. Isto é importante nas pesquisas que sugerem crianças de baixo peso, parto prematuro, aborto espontâneo e anormalidades congênitas. Variáveis associadas quase sempre ao consumo de café são o tabagismo e o consumo de álcool, algo que nunca é especificado nas pesquisas que culpam a cafeína. especificado nas pesquisas que culpma a cafee cafe aixo peso, parto preamaturo e anormalidades congPor isto na atualidade, após tantos artigos negativos mas incorretos, é possível afirmar a cafeína é completamente inocente, sem risco e segura se consumida por gestantes, desde que em doses moderadas (1 a 3 xícaras diárias principalmente misturada com leite).
A grávida que não resiste a algumas xícaras de café e alguns copos de refrigerante deve ficar atenta à saúde do bebê. Um estudo recente da agência de classificação de alimentos Inglesa, a FSA, recomenda que gestantes evitem mais que 300 miligramas de cafeína por dia.
A cafeína que está presente no café, chá, refrigerante e chocolate, atravessa a placenta entrando no sangue do bebê. Se consumida em excesso ela causa problemas que vão do aborto até ao baixo peso do récem-nascido. Além disso, quando está grávida a mulher reduz sua capacidade de metabolizar a cafeína. Para se ter uma idéia, enquanto uma pessoa normal leva de quatro a seis horas para ter os efeitos da cafeína - presente em uma xícara de café - totalmente cessados, a grávida amplia esse período para 18 horas.
Cafeína e Gestação
A nutrição materna adequada constitui-se num fator fundamental para a saúde não apenas da gestante mas do feto, sendo importante a orientação e aconselhamento materno desde o início da gestação. Em casos de alimentação inadequada ou incompleta, algo comum no Brasil, está justificada a suplementação farmacológica de vitaminas, sais minerais e ferro. Megadoses de vitaminas devem ser evitadas. A abstinência de substâncias potencialmente prejudiciais como álcool, tabaco e drogas deve ser a norma para toda mulher fértil com vida sexual ativa, principalmente se deseja engravidar. Adoçantes artificiais e bebidas contendo cafeína (café, bebidas tipo cola) podem ser consumidos desde que em pequenas quantidades (1 xícara diária ou volume equivalente a 250 mL). Uma dieta básica para a gestante deve conter proteína de origem animal e vegetal, leite e produtos derivados do leite (manteiga, queijo), cereais e pães, frutas e vegetais e principalmente folhas verdes. O ganho ponderal da gestante deve ser de pelo menos 10 kg, incluindo o peso adicional do feto, a placenta, o líquido amniótico e a massa corporal materna aumentada, como gordura, sangue e líquidos. A gordura materna se constitui numa reserva calórica para a gestação e a lactação e toda mãe deve ser informada de sua importância. A ausência de formação de depósitos gordurosos pode interferir no desenvolvimento fetal de forma prejudicial. Mulheres obesas podem apresentar menor aumento ponderal, em torno de 6 kg, mas devem ser orientadas para efetuarem uma alimentação adequada. Normalmente, a gestante ganha em torno de 1 a 2 kg no primeiro trimestre e em torno de 0,3 a 0,5 kg por semana no restante da gravidez.
A ingestão calórica da gestante deve receber um adicional extra em torno de 200 a 300 Kcal por dia para evitar o nascimento de criança com baixo peso e uma oferta suplementar de 20 a 30 g de proteína diariamente, perfazendo um total entre 60 a 75 g diários. A ingestão de sal pode ser em torno de 2 a 3 g diários de sódio, não havendo necessidade de restrição do seu consumo, devendo apenas ser desaconselhado o consumo de alimentos muito salgados. A necessidade de cálcio aumenta de uma quantidade normal de 800 mg diários para a mulher adulta para 1200 mg na gestante, sendo possível obter essa quantidade por meio do consumo diário de leite e vegetais verdes, podendo ser feita a suplementação com carbonato de cálcio, se necessário. A maior necessidade de ferro e ácido fólico deve ser obtida não apenas da dieta, mas através de suplementação farmacológica. Doses elevadas de vitaminas (megavitaminas) não devem ser utilizadas na gestação pois podem exercer um efeito teratogênico. Uma dieta adequada para a gestante deve conter 30 a 60 mg do elemento ferro e 0,5 a 0,8 mg de folato. Vegetarianas que fazem uso de leite e ovos obtêm boa suplementação de vitaminas, mas as vegetarianas que evitam todo e qualquer produto animal devem receber suplementação oral de vitamina B12, que ocorre apenas em alimentos de origem animal, para a prevenção da anemia megaloblástica. O No passado já se atribuiu a ocorrência de malformações fetais à intervenção divina ou demoníaca, ou mesmo a experiências aterradoras da gestante. Inúmeros são os fatores que podem causar malformações, destacando-se os seguintes: hereditariedade, devido a alterações cromossômicas nos pais: doenças maternas, como rubéola; desnutrição; fatores físicos, como radiação; fatores ambientais, como agentes poluidores; e fatores químicos, como medicamentos. Teratologia significa, etimologicamente, estudo dos monstros. É uma disciplina que verifica e estuda os defeitos morfológicos bioquímicos ou comportamentais resultantes de anormalidades produzidas em qualquer etapa da gestação e descobertas ao nascimento ou mesmo mais tardiamente. As substâncias químicas podem determinar alterações teratogênicas através de perturbação na formação de células, tecidos e órgãos, resultando em alterações anatômicas, fisiológicas ou bioquímicas na origem ou no seu desenvolvimento.

Cafeína na gravidez pode prejudicar coração do filho
Um novo estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, indica que o consumo de café na gravidez pode ser prejudicial para o coração do filho. Testes com ratos mostraram que a ingestão de uma única dose de cafeína - equivalente a duas xícaras de café - durante a gravidez pode reduzir a função cardíaca do filho para o resto da vida.

Apesar dos estudos terem sido realizados com ratos, o pesquisador Scott Rivkees, líder do estudo, afirma que as causas e efeitos biológicos descritos na pesquisa são plausíveis também para os humanos.

Os pesquisadores avaliaram, por 48 horas, quatro grupos de fêmeas grávidas: os dois primeiros foram avaliados em um ambiente com níveis reduzidos de oxigênio, recebendo injeções de cafeína ou de uma solução salina; e os outros dois foram estudados em ambiente sem alterações no ar.

E os cientistas descobriram que, em ambas as circunstâncias, ratos que receberam injeções de cafeína produziram embriões com uma camada de tecido mais fina separando algumas câmaras do coração, comparados com ratos que receberam a solução salina. Além disso, os ratos machos adultos que tinham sido expostos à cafeína no útero tinham um aumento de 20% na gordura corporal e menor função cardíaca do que os não-expostos.

"Nossos estudos aumentam a preocupação potencial sobre a exposição à cafeína no início da gravidez, mas outros estudos são necessários para avaliar a segurança da cafeína durante a gestação", ressaltaram os pesquisadores na revista científica da Federation of American Societies for Experimental Biology. (JB Online)
Os fármacos podem interferir na gestação, causando alterações em diferentes períodos da mesma.
1. Período de implantação: durante as duas primeiras semanas após a fecundação, o blastocisto se desenvolve e se implanta no endométrio. Fármacos podem atuar prevenindo a implantação ou eliminando o ovo recém-fixado, provocando aborto.
2. Período embrionário: estende-se da 2a à 12 a semana. É quando o embrião se desenvolve de uma massa de células até a estrutura fetal definitiva. Durante esse período os fármacos podem causar malformações importantes, ou mesmo abortamento. A utilização de um produto teratogênico antes do fim de organogênese - nos primeiros três meses - resultará em alteração anatômica.
3. Período fetal: compreende o período após a 12ª semana até o nascimento. É comum que médicos acreditem que após o terceiro mês de uso de fármacos seja seguro. Embora as principais estruturas histológicas já estejam presentes na 12ª semana, grande parte desse desenvolvimento continua até o nascimento, ou mesmo após. As anormalidades resultantes de atuação nessa fase constituem-se em alterações degenerativas em sistemas, órgãos, funções ou mecanismos bioquímicos já formados, mesmo que a formação não esteja completa. O cérebro atinge seu período de maior crescimento no último mês da gestação. Fármacos que interfiram com esse desenvolvimento podem causar defeitos funcionais que aparecerão tardiamente no desenvolvimento intelectual ou emocional de uma criança.
4. Período neonatal: fase em que o recém-nascido pode apresentar alterações significativas ou mesmo morte, devido ao uso de fármacos nos dias anteriores ao parto, durante este ou no puerpério. O medicamento pode atingir a criança através da placenta ou do leite materno.
A Barreira Placentária
A placenta é um órgão único: é um homoenxerto resistente à destruição imunológica e funcionando quase que automaticamente, independente de mecanismos homeostáticos reguladores. Durante a gestação, sua atividade muda de características, passando por fases de um tecido maduro, seguindo-se a senescência. Nesse período a placenta é responsável pela única comunicação entre o feto e o meio externo, e sua atividade contínua é que determina o crescimento e a sobrevivência do novo ser. Uma função importante da placenta é a sua capacidade de transferir substâncias para o feto contra um gradiente de concentração, assegurando níveis adequados de elementos importantes para o crescimento fetal. Além desse papel ativo, ela também desempenha um papel passivo, atuando como barreira similar à barreira hematoencefálica. A passagem de fármacos precisa ser considerada através do conhecimento da função placentária normal e anormal. Deve ser lembrado que um fármaco, para causar anormalidades fetais, pode não atravessar a barreira placentária, apenas alterando sua função ou o organismo materno, como os medicamentos hipotensores.
Remédios na Gestação
Para a maioria dos médicos, a associação de fármacos e gestação evoca a lembrança desagradável da talidomia e as milhares de crianças que apresentaram múltiplas e sérias malformações. Desde aquela época - década de 1960 - até os dias atuais existe uma conduta variada, que vai do temor exagerado à completa falta de cautela ou controle periódico. A lista de fármacos inequivocamente teratogênicos para o homem é pequena, conforme mostra o Quadro 6.3. Este número relativamente pequeno talvez se deva à aceitação pela classe médica de que a alta incidência de malformações congênitas nos países da atualidade se dê por fatores não-identificados por falta de pesquisa específica. O fato de não existirem evidências incontestáveis contra um fármaco não o exime de possíveis efeitos teratogênicos. A ocorrência de epidemias como infecções virais ou microbianas que causem mortalidade de 2% da população determina importantes medidas controladoras e investigadoras por pessoas responsáveis e preocupadas com a saúde comunitária. A segurança oferecida por pesquisas efetuadas em laboratórios em animais inferiores deve ser analisada com extrema cautela e nunca extrapolada para a espécie humana. Deve haver sempre cuidado e noção de risco. Os dados baseados em animais de experimentação não podem, de maneira alguma, ser aplicados à espécie humana. Não é possível prever ou afirmar que um determinado fármaco é ou não teratogênico até que haja evidências significativas e até catastróficas, como ocorreu com a talidomida. Por exemplo, para uma chance de 95% de detecção de um fármaco que aplique a incidência "normal" de anencefalia, seriam necessários estudos em 23.000 mulheres grávidas. Os Quadros 2 e 3 apresentam alguns fármacos suspeitos para uso na gestação humana e outros com riscos de ser usados no final da gestação, com seus efeitos indesejáveis.
Fármacos
Fármacos com riscos de serem usados no final da Gestação
Narcótico-analgésicos
Depressão respiratória
Antagonistas de narcóticos
Síndrome de abstinência neonatal
Anestésicos locais
Depressão central com espasticidade subseqüente; deficiência mental
Salicilatos
Sangramento neonatal; kernicterus
Reserpina
Letargia; depressão mental; congestão nasal; dificuldade respiratória
Sulfonamidas
Icterícia; kernicterus
Nitrofurantoína
Hemólise neonatal
Sulfoniluréias
Hipoglicemia neonatal
Fenitoína
Hemorragia por hipoprotrombinemia
Fenobarbital
Hemorragia; icterícia; síndrome de abstinência; depressão repiratória
Vitamina D
Hipocalcemia; tetania; convulsões
Aminoglicosídeos
Surdez; ataxia
Cloranfenicol
Síndrome cinzenta
Anticoagulantes orais
Hemorragia fetoplacentária
Vitamina K
Icterícia; kernicterus
Neostigmina
Miastenia neonatal
Andrógenos, progestágenos e estrógenos orais
Pseudo-hemafroditismo; masculinização fetal
Propiltiouracil, iodetos
Bócio fetal; obstrução respiratória
Hexametônio
Íleo paralítico; pneumonia neonatal
Fenformin
Acidose lática
Diazepínicos
Hipotermia; hiporreflexia
Fenotiazínicos
Icterícia
Tetraciclinas
Hipoplasia e coloração escura da primeira dentição
Fenacetina
Metemoglobinemia
Anestésicos gerais
Depressão respiratória e asfixia neonatal
Simpaticomiméticos
Isquemia e sofrimento fetal
Tiazídicos
Hemorragia por trombocitopenia
Penicilina G
Convulsões mioclônicas ou generalizadas


Aborto 
O aborto é a interrupção da gravidez, seja ele espontâneo ou induzido. No primeiro caso, isto pode ocorrer por problemas apresentados pelo próprio feto, ou, ainda, por problemas de saúde com a gestante. Há muitas mulheres que descobrem que são portadoras de determinadas doenças somente na gravidez, pois, nesta fase, muitas doenças se manifestam pondo em risco a continuidade da gestação.  No caso do aborto induzido, este ocorre por opção ao encerramento da gravidez. Este procedimento oferece risco cada vez maior a medida em que o tempo de gravidez vai aumentando. Infelizmente, muitas mulheres morrem por complicações em abortos realizados em clínicas clandestinas e também por utilizarem meios alternativos que comprometem sua saúde. 
“Mesmo no cenário de sub-informação que cerca os registros sobre aborto, de um modo geral, a mortalidade oficial é alta. Uma mulher morre a cada três dias, vítima desse agravo. No ano de 1998 (o último com dados disponíveis). foram 3,58 mortes para cada 100.000 nascidos vivos (nos Estados Unidos são 0,4 morte), ou uma para cada 25.000 crianças nascidas vivas. Foram 119 mulheres que tiveram o aborto como causa declarada de sua morte e apenas 72,3% delas receberam assistência médica. Em 23,5% dos casos não havia informação sobre o tipo de assistência recebida e 4,2% não tiveram assistência médica, segundo consta em seus atestados de óbito”. Fonte: Bemfam, 1998
As informações acima mostram-nos a seriedade deste assunto, principalmente quanto sua causa é a induzida de forma clandestina. Sabe-se que inúmeros fatores podem levar ao aborto, mas, sabe-se também que, abortos realizados clandestinamente  trazem sérias complicações, podendo, inclusive, levar a gestante ao óbito.

Riscos do aborto



O aborto é uma intervenção muito perigosa. Mesmo quando feito em hospitais e com todas as condições o resultado é este:
"Poucos riscos em obstetrícia são tão certos como aqueles a que a grávida se expões quando aborta após a décima quarta semana de gravidez."


E mais estes:
  • 09% Hemorragias
  • 08% Infecções/febres altas
  • 01% Útero perfurado
  • 10% Trabalhos de parto longos e difíceis [posteriormente]
  • 01% Laceração cervical
  • 02% Esterilidade
  • 08% Infertilidade
  • 02% Choque/Coma
  • 26% Dores violentas
  • 02% PID - Abcesso nos ovários
  • 03% Abortos incompletos
  • 16% Desordens na menstruação
  • 05% Parto prematuro (numa gravidez posterior).
  • 14% Aborto expontâneo (numa gravidez "desejada" posteriormente)
  • 20% Gravidez ectópica (numa gravidez "desejada" posteriormente)
Para ajudar à festa, durante o aborto o bebé SOFRE HORRIVELMENTE:
 "(...)logo que o mecanismo da dor aparece no feto - possivelmente 45 dias após a fecundação - os métodos usados para abortar vão-lhe causar dor. A dor é tanto mais profunda e persistente quanto mais tardio for o aborto. É mais severa e prolongada no caso de o método usado ser envenenamento por solução salina... Eles padecem numa agonia de morte."


E ainda:
"Quando os médicos começaram a invadir o útero, não sabiam que o bebé não nascido reagiria à dor como qualquer criança nascida. De forma alguma o bebé não nascido apareceu como um vegetal, tal como muitas vezes tinha sido pintado; o bebé dentro do útero sabe perfeitamente quando é magoado e reage tão violentamente como qualquer bebé num berco." Dr. A. Liley, Prof. of Fetology, University of Aukland, New Zealand.
As mulheres sujeitam-se a estes riscos e sujeitam os seus filhos a estas torturas por quê? Em nome de quê? Segundo um estudo da organização Women Exploited by Abortion, é pelas seguintes razões:
  1. Medo que os outros descubram a gravidez
  2. Preocupações de natureza económica
  3. Pressão dos pais e/ou namorado/pai da criança
  4. A gravidez interferia com a vida/planos/sonhos
  5. Julgar-se sem preparação para ter um filho
  6. Gravidez não planeada/desejada.
Os pró-aborto começaram sempre por defender o aborto em casos extremos e dramáticos (violação, deficiências gravíssimas). Como se vê, ou o resultado não foi o pretendido, ou pretendia-se o que não se pedia!
As complicações psicológicas que se seguem ao aborto são:
  1. Alucinações relacionadas com o aborto
  2. A mãe é periodicamente visitada pelo bebé abortado
  3. Pesadelos relacionados com o aborto
  4. Abuso de álcool e de drogas
  5. Tendências suicidas [algumas tentadas e outras conseguidas]
  6. Sentir-se louca e/ou a enlouquecer.
  7. Inibição sexual
  8. Flashbacks do aborto [o cheiro, a cama, o barulho do aspirador, etc. ]
  9. Desconforto na presença de crianças/bebés
  10. Diminuição da capacidade de sentir emoções
  11. Perda da capacidade de comunicação
  12. Ataques de choro frequentes
  13. Preocupação pela criança abortada
  14. Medo de que o aborto venha a ser descoberto
  15. Sentimentos de culpa
  16. Raiva
  17. Depressões
  18. Tristeza/sentimento de perda


Tristeza: Aborto
Arranco os pedaços de versos
que guardo no ventre
e choro a dor lacerante que
me adelgaça a cintura.

Não queria abandoná-los
assim,
ensanguentados,
serenos,
miseráveis,
apaixonados, ainda!

Não queria largá-los
à podridão do tempo
mas o vento que outrora
me desfolhava e os versos levava
fugiu de mim.

Não arrasto sozinha o peso das palavras
que te dedico.
Não amo o suficiente a solidão
das noites em que me sinto pontapeada.
Não suporto mais a veemência
ilusória dos dias partilhados.

Arranco os pedaços de versos
e deito-me no leito
da minha crueldade,
à espera que isso me fortaleça.

Vera Carvalho